quinta-feira, 12 de abril de 2018

(Comunidade #3) Como foi

 
 
O 3º encontro de partilha e(m) comunidade realizou-se no sábado 17 de março, no espaço da SerVivo, em Vale de Barris, Palmela.
 
Devido à chuva, a manhã de trabalho-aprendizagem realizou-se em espaço interior, com identificação e acondicionamento de plantas e sementes e acompanhamento das atividades das crianças. Ainda assim, foi possível uma rápida olhadela à horta de permacultura da SerVivo.
 
A SerVivo é uma comunidade de trabalho e a sua equipa não reside no espaço, embora haja residentes temporários que incluem os que estão a colaborar, a visitar - e entre estes conhecemos o Brynn, um viajante que anualmente traça a sua rota de passeio entre comunidades.
 
O almoço foi confecionado em pequeno grupo, com os contributos de todos. Estava delicioso e juntou cerca de 15 pessoas.
 
Na tarde, reunimo-nos no salão para conversar sobre "o que é isto de ser (e viver) em comunidade". Foi feita uma síntese dos contributos e reflexão do 'Comunidade' de janeiro e fevereiro; a SerVivo apresentou-se nos seus antecedentes e fundadores, valores e princípios, visão, prática e caminho percorrido; falou-se ainda de outras comunidades, como Tamera - e a próxima 'Comunidade 108' -, de expectativas e de comuns e diferenças.
 
Reforçámos a nossa convicção de que a visão, o objetivo de uma comunidade é a charneira do seu desenvolvimento. O sonho, que (e muito naturalmente) é sempre acalentado em nascente por alguém (uma só pessoa, casal ou pequeno grupo) - e depois ampliado, desmultiplicado, acelerado, nas múltiplas perspetivas e contributos dos demais que se vão juntando (e criando o grande grupo).
 
Ficámos com uma mais clara percepção de que existem:
- Comunidades de Vida
- Comunidades de Trabalho
- Comunidades de Aprendizagem
 
Todas elas podem coexistir na mesma, mas por vezes os projetos só abarcam uma destas dimensões.
Ficámos também ainda mais convictos de que uma 'comunidade' é um projeto coletivo que se propõe ao desenvolvimento pessoal de cada indivíduo que dela faz parte (ou que a integra por um determinado tempo), aí ancorando uma visão transformadora que oferece ao mundo e que se expressa na prática das suas 'formas' de vida, educação e trabalho.
 
 
 
 


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